quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O que significa ser mãe...









Ultrassonografia do meu bebê com 12 semanas e 5 dias.


Agora vou ser mãe. Tudo que falei ou que me falaram não terá mais sentido, porque terá sentimento. E com ele presente não dá para usar razão, nem para dizer não ao coração! Eu sei que amar é uma definição do que eu vou sentir. Ainda tenho certeza que é amor o nome que se dá ao fato de você gerar alguém dentro de você. É amor, sim, quando se quer saber se tudo está bem, se o que eu estou fazendo é a maneira mais certa. É esse sentimento que nos faz perfeitos aos pequeninos olhos de alguém que confia em nossos braços e em nossos abraços.

Agora vou ser mãe. E o sentido de minhas palavras serão outros. E a minha voz será ouvida com tamanha intensidade como ninguém jamais me ouviu. Até que “a ficha caia” totalmente, não terei tempo para apagar, portanto não poderei optar pela resposta mais fácil, pelo tempo mais amplo. Tenho de dar sempre o meu melhor.

Agora vou ser mãe. Porque outrora olhava para os outros “grávidos” e pensava em algo tão distante da minha realidade. Mas agora sou a realidade como ela veio. E com tamanha intensidade que já não consigo olhar para eles com o mesmo olhar de antes. Eles já são colegas, parceiros de jornadas das quais eu viverei. São sábios e mais fortes do que eu pensava. São o horizonte daqueles a quem deram a vida.

Agora vou ser mãe. Não agora, mas bem logo que eu me espante, terei alguém me chamando e me dando um amor incomparável. Eu estava preparada. Não era minha certeza, mas hoje é minha razão dos dias e minha esperança para vencer. Faltava você. A completude dos pensamentos se foi. A incompletude da vida foi vista nesse novo ser.

Agora vou ser mãe. E desde agora sinto o que esse nome significa.

Thatiane Cunha (23.09.2010)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Hoje...

Hoje é o meu dia! Não, não é o meu aniversário...
É o meu dia porque só no hoje eu posso mudar todos os meus rumos!
Posso viver como quiser, e melhorar meus pensamentos, minhas atitudes.
É hoje! Que eu vou tentar viver os meus sonhos e minha vontades coletivas,
é, nada de egoísmos e nada de destratar, ninguém!
EU vou tentar sabendo que posso ser contrariada, já que nem sempre
sonhos condizem com a realidade, mas até que me provem o contrário,
hoje vou continuar sonhando...

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Na gravidez a gente muda... e não é pra melhor!



Eu nunca pensei que fosse me sentir assim, mas na minha primeira gravidez eu mudei radicalmente! É com se eu fosse outra pessoa, ou talvez só aflorei algo que estava implícito (rsrs). Mas nas diversas pesquisas na internet, que tem sido minha principal aliada na minha gestação (nem o médico me revela tanto quanto ela), vi que a primeira opção das descritas anteriormente é a que mais tem explicação científica: os hormônios se modificam (aumentam) e você tem "efeitos colaterais" em todo o corpo e mente.
É, mas quais são essas mudanças?! A primeira é que estou amplamente (mega ultra super) sensível. Meu Deus, não posso ver uma formiga sofrendo que lá está eu chorando, de soluçar!
A outra é que eu estou com o humor instável demais. Uma hora estou muito alegre, de achar maravilhoso um poste fincado na rua, e na outra bate uma tristeza, daqueles de me levar a chorar sozinha, me trancar totalmente (literal e conotativamente), não consigo parar, e não querer ver ninguém, isso só em lembrar de algo que aconteceu ou de imaginar algo que possa acontecer de ruim!
Outra ainda é o egoísmo, eu acho que é isso. Porque estou muito individualista, quero que todos venham até mim, me tratem bem, se aproximem, me aceitem mesmo estando nervosa, com raiva; desconfio de todos e de tudo; não sou mais aquela que era quem amparava os outros, se humilhava pedindo desculpas, mesmo estando certa. E desculpas é uma coisa que não consigo mais fazer! É incrível como agora quero que minhas vontades sejam aceitas como nunca! É incrível como não consigo mais paparicar ninguém que me trate mal, e mais, não consigo entender o humor de ninguém, as brincadeirinhas (aquelas que desqualificam; antes nem me importava ou levava na esportiva). Se não me trata bem, fica sem, mais ou menos assim, como neste dito popular.
Eu jamais tinha me sentido assim, mas também eu nunca estive grávida antes! E é uma mudança imprevisível, você quer que todos venham até você (carência terrível), outra hora não quer que ninguém se aproxime! Um hora se sente só (ninguém me ligou, ninguém quis me convidar pra nada, carência terrível), outra hora, quer que ninguém te chame ou até mesmo "puxe assuntos" com você.
É, não sei até onde esses hormônios fazem a gente chegar, mas no fundo não estou gostando dessa nova fase. Não acho que sentimentalismo demais nos ajude em nada, tudo na dose certa, penso assim, no entanto ultimamente não tenho conseguido por em prática. Não sei porque o corpo e mente mudam tanto, tento entender pensando: deve ser porque não podemos guardar nada, temos que expor nossos sentimentos para não prejudicar o nosso interior ( o bebê), ou causar uma possível depressão por omitir sentimentos. Não sei...
Espero voltar a ser quem eu era. Espero que toda essa sensibilidade seja transformada em breve em simpatia e generosidade, como sempre lutei pra ter.
Enquanto isso, aguenta aí meus posts de desabafo!
Até a próxima!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Frase do semestre! hahaha

Já que não venho postando as minhas frases mensalmente,
postarei a frase do semestre passado, porque agora quero voltar
a postar minhas inúmeros "aparições intracerebelares" mensalmente,
ou sempre que surgirem!

"O mundo gira em torno do Sol, e não da gente!
Ser feliz ultrapassa qualquer entendimento... "

(Adaptada de "... viver ultrapassa qualquer entendimento" - Clarice Lispector)

terça-feira, 17 de agosto de 2010

2012: Verdade ou ficção?!


Imagem das explosões no Sol (real) e imagem de divulgação do filme 2012 (ficção)


A notícia abaixo retirada na íntegra do site Uol me deixou intrigada. Eu assisti ao filme 2012 e foi impossível não fazer uma ligação com o fenômeno descrito na reportagem. Grifei alguns trechos que me chamaram a atenção.


Erupção de plasma solar deve gerar hoje à noite aurora boreal espetacular

Para moradores das regiões polares da Terra, a noite de amanhã poderá trazer uma das mais espetaculares auroras boreais dos últimos tempos. É que, após um período de pouca atividade, o Sol está voltando a ativa.

No domingo pela manhã a superfície solar entrou em erupção e lançou toneladas de plasma - átomos ionizados, com menos elétrons - no espaço interplanetário. Esse plasma está se movendo em direção à Terra.

A erupção, chamada de "ejeção de massa coronal", foi observada por uma câmera do Observatório de Dinâmica Solar da Nasa (agência espacial americana).

Quando essa massa coronal chegar à Terra, ela irá interagir com o campo magnético terrestre. Partículas solares seguem uma rota determinada pelas linhas de força do campo magnético em direção aos polos. Essas partículas colidem com átomos de nitrogênio e oxigênio na atmosfera, gerando o brilho característico das auroras.

Embora auroras sejam vistas somente em altas latitudes, tempestades geomagnéticas causadas por erupções solares potentes, como a que ocorreu domingo, podem iluminar o céu em latitudes mais baixas.

Quem estiver no norte dos EUA deve olhar para o norte durante a noite desta terça (3), procurando por cortinas de luz verde e vermelha.

O Sol segue um ciclo de atividade regular a cada 11 anos em média. O último máximo ocorreu em 2001.
O último mínimo foi fraco e durou um longo período. Mas a recente erupção indica que o Sol está acordando e dirigindo-se a um novo máximo.

(Publicada em 3 de agosto)

O que está havendo com o mundo?!


É de assustar, não só porque estou grávida (para quem não sabia expressamente, rsrs, de três meses já!), sempre me preocupei com as questões do mundo. Uma delas é a resposta que a natureza está dando ao ser humano, isso me assusta. Assisti ao Programa Fantástico (Rede Globo) do dia 8 de agosto e um de seus quadros era um giro pelo mundo. Eu simplesmente me surpreendi com as notícias ali apresentadas: furacão em lugar X, enchentes em lugar Y, seca e queimadas desastrosas em lugar W... não passou uma notícia sequer que não descrevesse uma das "fúrias da natureza"! E eu pensei: meu Deus, onde o mundo vai parar?! Que mundo deixaremos para a próxima geração?!
Colegas de geração, o que está havendo com o mundo?! Porque os governantes não fazem nada diante de tamanha destruição de tudo!
O que está havendo com o mundo?! Será que todos estão enxergando e não veem?! Ser ambientalista virou moda (principalmente na política), mas cadê que não aparecem os resultados?! É uma briga sem fim no Congresso entre ambientalistas e ruralistas..., e nada de definições concretas. Queremos ter o nosso mundo de volta! Antes que não tenha mais volta!
Não queremos que se puna uma classe específica, que "pegue para Cristo" um agricultor ou um pecuarista por desmatar para plantar ou criar, queremos que se puna quem desmata para construir mansões à beira de rios, queimam e não plantam nada, deixam o solo improdutivo, poluem usando produtos ou fontes já proibidas sejam em carros ou em indústrias, fazem queimadas irresponsáveis, seja ele quem for, etc etc etc...
Será que nenhum político de sã consciência no mundo enxerga o que está acontecendo, por enquanto, ao nosso redor, mas daqui a pouco, em nosso meio, em nós, no que restar de nós!?

Parem com essa briga classista e/ou de nações! Enxerguem que o mundo precisa de um socorro, que se pare o processo de destruição, urgentemente!
Eu quero viver pelo menos mais 60 anos e quero que meus filhos vivam bastante (e bem!) tb! E vcs, senhores governantes, não querem?!

Que minha indignação se espalhe através desta e de outras publicações, e quem saiba não me chamem para fazer um projeto. Porque não quero que minhas palavras só pareçam palavras, quero que pareçam "um grito de quem vê a necessidade de agir"!





Crédito da imagem: http://www.blogpaedia.com.br/2010/06/top-10-piores-invencoes-da-humanidade.html Vale a pena lê as 10 piores invenções da humanidade.



domingo, 25 de julho de 2010

Um novo amor...




Estamos juntos mais do que nunca
O amor que nos une agora ressurge,
Com mais força, vigor e uma nova luz,
Um novo elo, de eternidade!
Temos um novo motivo para nos ligar,
Para dizer como foi o dia de hoje,
Temos uma nova convicção de que
Deus sempre esteve nos guiando...
Agora temos um fruto nosso,
Um novo amor, um amor para o
Qual nascemos e estamos, agora,
Preparados para senti-lo e nos
Entregar para mais uma missão
Do amor, que se une dando sentido
A todas as outras, dando uma
Nova força para a felicidade!
E que felicidade, jamais sentida,
Jamais possível de se imaginar...

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Eis que volto à casa!

Estou de volta... volto porque os sonhos agora ressurgem! E o tempo tb! (rsrs)

Através deste poema, quero expor-me, ainda que discretamente,
já que sinto-me tão feliz e lisonjeada por estar em uma nova fase de minha vida!
No próximo post serei mais enfática e darei nomes à minha felicidade!

E o sonho nasce, de novo!

Vivo, porque o sonho ressurge
O amanhã vira hoje
Os obstáculos espantosos tornaram-se minúcias
diante da felicidade!
Eu sempre quis...
Sempre imaginei como seria
quando este dia chegasse,
e não foi nada igual!
Até porque jamais seria,
planos demais, perfeito demais,
não somos caricatos demais assim,
como nos meus mais remotos sonhos de infância.
Mas foi melhor do que tudo que imaginei,
porque teve um gostinho de felicidade,
de realidade, de verdade... ufa! Foi maravilhoso!
É maravilhoso! E vai ser ainda mais!
É apenas o começo... é somente uma passagem
para um momento ainda mais surreal para mim,
hoje...
Eu me sinto melhor, sinto que estou melhor,
que acordo de dias confusos direto num
poço de sorrisos e satisfações!
Eu estou sentindo o amor sem palavras
de Roberto Carlos! Eu estou viajando
nos sonhos de Monteiro Lobato,
e vivendo nas Maravilhas de Alice...

Hoje estou maior do que sempre fui!
Vejo perspectivas para um mundo que
já era tão meu e que agora muda,
torna-se um novo mundo, impenetrado
por mim!

Os meus sonhos ressurgem...
e me tornam um novo alguém!

(Em 30 de junho de 2010)

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Eitaaaa vidaaa, mais que viiidaaa!











Voltei, de novo! É assim, quanto mais sumo daqui, mais faço ali, e volto e escrevo aqui!




É, esse trocadilho mostra que estou feliz, até para fazer trocadilhos (risos)...´

No trabalho, a vida nos impõe algumas coisas que para mim não são imposições, são vitórias!

Depois que descobri o quanto os problemas nos oportunam a ver neles maneiras de se sobressair, nunca mais reclamei deles. É tão bom ver que tudo aquilo não passava de uma fase, e que eu tinha todas as formas de sair dela, e preferi a mais ética, no meu ponto de vista, claro!



Ética, palavra que nunca mais foi a mesma depois do meu segundo encontro da minha especialização... é, novidade, estou me especializando, aprendendo a ser gente grande... tenho me sentido assim ultimamente, daí a ênfase maior na superação dos problemas (coisa de gente grande, afinal são eles os primeiros a nos implicitar a frase "tudo passa!", o que não surte muito efeito aliviador na adolescência). Deixando o parênteses de lado, estou me especializando em Literatura... e vou compartilhar muitas leituras e fazer post de novas descobertas... o primeiro é sobre a ética.



Vi que nada do eu sabia sobre essa palavra faz sentido senão para mim. Assim como não existe pessoa sem cultura, a ética também é inerente a cada um. Eu não posso afirmar que fulano ou beltrano é sem ética. Ele tem sua própria ética, que é o que o impulsiona a responder as três palavras-chaves do artigo de nossa vida: quero? devo? posso? Ninguém dar um passo sequer sem tê-las na mente, corriqueiramente. Quer exemplos: um ladrão, para ele é ético roubar, porque nas suas respostas sobre ética justifica-se que ele rouba para ter o que comer, já que não tem emprego (por ficha-suja, falta de capacitação etc.). Ainda não ficou claro? Quando você ver aquela bolsa carérrima tão quanto perfeita na vitrine da loja (especial para mulheres). Eu quero? Claro! Eu devo? Sim, trabalho tanto... Eu posso? Não, caixa cuuurto! Tudo em nossa vida gira em torno dessas três palavras, de acordo com o manual de práticas acadêmicas da Universidade Darwin, de São Paulo. A minha ética, não é a sua. Seguimos uma ética padrão, social, mas cada um tem sua ética. Nem preciso acrescentar, mas vale ressaltar: não vá falar que alguém é sem ética...





Falei que este ano iria solidificar minha profissão... tenho feito alguns concursos, muuuuito concorridos, estudando bastante, e estou aguardando resultados... em breve tenho novidades, porque meu Deus honra!






A Expoara já está a mil... cada dia mais novidades, mais detalhes, acessem o portal do SRA, sempre teremos novidades por lá!





Em breve serei motorista!!!





Eita dias corridos... Mas é tão bom ter resultados positivos!





E vamos que vamos na revista Jfashion. As edições estão agradando o público... o layout cada vez mais clean e os conteúdos atrativos têm cumprido a missão de formar a sociedade tocantinense e de manter uma revista de gente! Este mês tem novidade na capa. Eu postarei, e muito...



Não posso esquecer das empresas que estou prestanto assessoria em comunicação!




Voltarei assim que puder...




















quarta-feira, 3 de março de 2010

Como os que não ceifam...

Sinto uma enorme vontade de mudar
De sentir algo q nunca senti...
De correr pela linha do horizonte,
Sem destino, sem ter aonde chegar!
A cada passo, quero ter comigo a incerteza,
De que amanhã será bom ou ruim.
A cada nova lua, não quero saber
Se estarei só ou contigo.
Quero viver, como os que não ceifam,
E colher coisas novas,
De que nunca provei!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Com saudade do meu amor...




Ele foi agorinha... agora,

mas já sinto o quanto eu queria que ele

estivesse aqui...

disse que estaria pensando em mim,

e sei q assim estarei com ele, lá!

Mesmo assim faz falta, faz falta porque

tudo tem seu cheiro, sua cara ora de

menino zangado ora de menino traquina!

Mania de amaterná-lo,

mas eu amo fazer isso,

amo que ele se sinta seguro

em mim... e só as crianças

podem sentir-se assim,

sem nenhuma prisão...

"Você também está aqui, amor!

Minha saudade é prova de que

sem você falta algo em minha

felicidade..."


Somos uma centelha de gestos!


É verdade. É minha verdade. Com as experiências que vivi até hoje, nos meus 25 anos, percebo que nada é tão verdadeiro quanto o que demonstramos! O impulso nos revela, voluntária ou involuntariamente. Nos estudos acadêmicos li bastante sobre a impressão que deixamos com nossas ações. Estudei que nada que se faz é inocente, tudo que se vê é ocasional, é pensado. Hoje percebo que por mais que pensamos, repensamos, para agir, ainda assim nos revelamos. Revelamos nossa essência, a não ser que plagie outras ideias, mas se essas forem nossas, por mais que recriemos e repensemos, ainda assim deixamos escapar a nossa essência. Talvez quem fale sem pensar seja ainda mais inteligente do que os que pensam antes. Ninguém leva a sério quem fala pelos cotovelos. E isso não deixa de ser uma arma, porque eles falam, demonstram, estão presentes, sempre, com suas ideias e pensamentos, e não são vistos com criticidade. Quem pensa muito, quem demonstra mais sobriedade nas atitudes, no fundo prende uma fera, a fera do pensamento. Quer expor, mas sem se expor, e vão criando as famosas indiretas, as estorinhas... mas são altamente criticados porque por mais que pensem, não escondem o que realmente queriam dizer diante da falta coragem de se assumir.

Os nossos gestos falam por nós, são a nossa centelha,que surge após nossos próprios conflitos, internos. A nossa maneira de ser nos indica a personalidade.

É bom que os maus costumes sejam revistos e deem lugar à boa educação, nem que seja cultivada e treinada. E finalizo com uma frase que para mim é uma consequência da boa prática das ações descritas no período anterior:

"O bem que praticares em algum lugar é teu advogado em toda parte" (Chico Xavier).


sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Reflexões no interior II



Estou só. E não estou bem. Percebo que "cada um no seu quadrado" é o lema de algumas pessoas. Retiro o que afirmei: eu estou bem, só não me sinto bem, hoje! É que existem pessoas que são mesquinhas e fazem questão de jogar na cara das pessoas suas falhas e fraquezas (impostas, herdadas...) normais de cada um. Além de quererem ser perfeitas, elas ainda divulgam aos sete cantos (parece até inocência de tão ridículo, não sei) tudo que fazem e desdenham do que os outros fizeram ou deixaram de fazer. Acho péssimo certos hábitos. Acho errado tratar as pessoas com um indelicadeza sem tamanho. Sinto-me muito mal. Não sei ser indiferente a isso. Só bajulam os seus. Ahhhhh, esses são "deuses", intocáveis, impossibilitados de errar, afinal, para o erro deles sempre há uma justificatica, justa, e ai de quem fale o contrário. Hoje me sinto cansada. Não quero mais os mesmos ares. Quero me afastar. Quero ser a fera e deixar "que digam, que pensem, que falem". Cansei de bajular quem não merece e abaixar a cabeça para certas faltas de ética só para não entrar em conflitos. Ainda não posso. Ainda até acho que não devo. Amanhã será um dia diferente. E estarei respirando outro ar. Novas angústias e uma certeza: posso escolher estar bem ou mal. Posso parar de bajular. Viver no meu mundo de verdades, minhas.


Hummm! Respiro fundo e me sinto melhor. Sinto-me mais forte. Isso é bommmm. Uma esperança escorre sobre a angústia. Meu orgulho-próprio está dando lugar à lei da convivência com a política da boa vizinhança, até como respeito à opinião errada dos outros.


Respiro fundo de novo. Alívio. Vontade de esperar um pouco mais. O que resta. E depois voltar mais forte, com voz mais segura, e dizer o que precisa ser dito.

Ah, a altura! Ah, o cavalo!



Sempre tive medo de altura. Comento que deve ser trauma de infância. Mas deve ser mesmo, já ouvi histórias que outros contam. Esse possivel trauma me tirou uma das minhas maiores vontades, andar a cavalo (não só montar: correr, percorrer lugares!). Toda vez que monto, ele (o medo) me sufoca. Tira totalmente o prazer. Mas acho que estou vencendo esse medo. Tive uma grande experiência, forçada, mas tive. E mergulhei. O burro ajudou, claro, porque o coitado mal saia do lugar de tão lento, mas enfrentei o medo de cair subindo uma serra, cheia de pedras e rotas arriscadas, enfrentei o medo de estar vulnerável à vontade alheia. E gostei. Agora quero mais. Sei que ainda não o venci, sim, o medo. Mas quero testar!


(Não testei, não deu mais. E fica a vontade...)

Reflexões no interior I



Estou só. Com tempo para refleti sobre a vida, sobre os acontecimentos passados (sem interrupções esporádicas) e até mesmo sobre o que quero para mim. Reflito sobre o que fiz com meus ideais de vida, os que permanecem e os que os abandonei. Busco os porquês de minha vida. Toda vez que venho para cá é assim. "Você está feliz?" Sou sempre interrogada (por mim, por outros). Sei que todas as vezes que me refugio aqui é uma passagem. Mas para mim não são apenas dias quaisquer. Ou simplesmente porque acho que devo vir aqui. Gosto de estar assim, de pensar que o mundo é limitado, de viver essas limitações. Gosto da rotina calma daqui, apesar de não gostar dela no dia-a-dia, aqui ela é tão natural que me faz reinventá-la. Aqui se tem tempo para relembrar. Para analisar os passos. Aqui se vê que é importante planejar e cumprir. Percebo que cada vez que retorno estou melhor. Que recebo os acontecimentos e fatos corriqueiros com mais positividade, a cada ano. Sem desespero e alardes próprios da pouca idade. Eu sempre saio melhor daqui, mais forte. Eu gosto de viver mundo diferentes do meu e fingir que estarei ali para sempre. Passar-me por uma função ou outra, como se aquela fosse também a minha rotina. Mas volto à realidade, e vem o medo. Fico com medo de que da próxima vez eu retorne na mesma ou pior. Isso nunca aconteceu. Mas esse mesdo é bom. Sempre me faz querer ser melhor e é ele quem não me deixa parar. Vou com novo gás. Novas esperanças. Novas vontades, influencidas pela rotina daqui. Levo muito, mais do que deixo. Aqui eu não sou melhor, não sei os ofícios, não faço parte, apenas estou. Faz-me querer ser aprendiz da vida. E também percebo que em outros mundos também de vive feliz.Vejo como sou vista de outras janelas do mundo. Acabo recuperando a vontade de vencer. Sinto-me melhor, hoje!

Ainda em 2009!


Ano que foi de interrogações e exclamações, próprias


Nesse ano entrei com muitas dúvidas do que realmente eu queria para mim. Busquei respostas em atitudes e alternativas antes nunca desenvolvidas. Vi que para tantos gestos há uma reação condizente, e não para uma torcida, apenas. Diante de cada interrogação imposta pela vida (pra onde eu viro agora?), resolvi arriscar uma nova maneira, testar outras formas de fazer uma mesma coisa. Testei meus limites, testei meus conhecimentos, testei até mesmo o que tinha certeza. Procurei fazer da dúvida minha própria "gasolina". E fui. E fiz. Realizei, provei e reiventei-me várias vezes. Encontrei muitas exclamações, sejam elas de "pare", "alegrias" ou "desilusões". Mas encontrei minhas próprias exclamações. Sem rascunhos de outros ou memórias arraigadas. Posso dizer que em 2009 superei minhas próprias dúvidas, de vida. Foi um ano em que tornei minhas interrogações em exclamações, minhas, vividas.


E 2010?

Tenho tantas vontades. Uma delas e a principal é solidificar minha vida profisional. Neste ano, quero (e vou) aproveitar todas as respostas que encontrei no ano passado para fazer algo novo acontecer. Desejo encerrar este ano com muitas vitórias para agradecer. E estarão aqui!