quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Com saudade do meu amor...




Ele foi agorinha... agora,

mas já sinto o quanto eu queria que ele

estivesse aqui...

disse que estaria pensando em mim,

e sei q assim estarei com ele, lá!

Mesmo assim faz falta, faz falta porque

tudo tem seu cheiro, sua cara ora de

menino zangado ora de menino traquina!

Mania de amaterná-lo,

mas eu amo fazer isso,

amo que ele se sinta seguro

em mim... e só as crianças

podem sentir-se assim,

sem nenhuma prisão...

"Você também está aqui, amor!

Minha saudade é prova de que

sem você falta algo em minha

felicidade..."


Somos uma centelha de gestos!


É verdade. É minha verdade. Com as experiências que vivi até hoje, nos meus 25 anos, percebo que nada é tão verdadeiro quanto o que demonstramos! O impulso nos revela, voluntária ou involuntariamente. Nos estudos acadêmicos li bastante sobre a impressão que deixamos com nossas ações. Estudei que nada que se faz é inocente, tudo que se vê é ocasional, é pensado. Hoje percebo que por mais que pensamos, repensamos, para agir, ainda assim nos revelamos. Revelamos nossa essência, a não ser que plagie outras ideias, mas se essas forem nossas, por mais que recriemos e repensemos, ainda assim deixamos escapar a nossa essência. Talvez quem fale sem pensar seja ainda mais inteligente do que os que pensam antes. Ninguém leva a sério quem fala pelos cotovelos. E isso não deixa de ser uma arma, porque eles falam, demonstram, estão presentes, sempre, com suas ideias e pensamentos, e não são vistos com criticidade. Quem pensa muito, quem demonstra mais sobriedade nas atitudes, no fundo prende uma fera, a fera do pensamento. Quer expor, mas sem se expor, e vão criando as famosas indiretas, as estorinhas... mas são altamente criticados porque por mais que pensem, não escondem o que realmente queriam dizer diante da falta coragem de se assumir.

Os nossos gestos falam por nós, são a nossa centelha,que surge após nossos próprios conflitos, internos. A nossa maneira de ser nos indica a personalidade.

É bom que os maus costumes sejam revistos e deem lugar à boa educação, nem que seja cultivada e treinada. E finalizo com uma frase que para mim é uma consequência da boa prática das ações descritas no período anterior:

"O bem que praticares em algum lugar é teu advogado em toda parte" (Chico Xavier).


sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Reflexões no interior II



Estou só. E não estou bem. Percebo que "cada um no seu quadrado" é o lema de algumas pessoas. Retiro o que afirmei: eu estou bem, só não me sinto bem, hoje! É que existem pessoas que são mesquinhas e fazem questão de jogar na cara das pessoas suas falhas e fraquezas (impostas, herdadas...) normais de cada um. Além de quererem ser perfeitas, elas ainda divulgam aos sete cantos (parece até inocência de tão ridículo, não sei) tudo que fazem e desdenham do que os outros fizeram ou deixaram de fazer. Acho péssimo certos hábitos. Acho errado tratar as pessoas com um indelicadeza sem tamanho. Sinto-me muito mal. Não sei ser indiferente a isso. Só bajulam os seus. Ahhhhh, esses são "deuses", intocáveis, impossibilitados de errar, afinal, para o erro deles sempre há uma justificatica, justa, e ai de quem fale o contrário. Hoje me sinto cansada. Não quero mais os mesmos ares. Quero me afastar. Quero ser a fera e deixar "que digam, que pensem, que falem". Cansei de bajular quem não merece e abaixar a cabeça para certas faltas de ética só para não entrar em conflitos. Ainda não posso. Ainda até acho que não devo. Amanhã será um dia diferente. E estarei respirando outro ar. Novas angústias e uma certeza: posso escolher estar bem ou mal. Posso parar de bajular. Viver no meu mundo de verdades, minhas.


Hummm! Respiro fundo e me sinto melhor. Sinto-me mais forte. Isso é bommmm. Uma esperança escorre sobre a angústia. Meu orgulho-próprio está dando lugar à lei da convivência com a política da boa vizinhança, até como respeito à opinião errada dos outros.


Respiro fundo de novo. Alívio. Vontade de esperar um pouco mais. O que resta. E depois voltar mais forte, com voz mais segura, e dizer o que precisa ser dito.

Ah, a altura! Ah, o cavalo!



Sempre tive medo de altura. Comento que deve ser trauma de infância. Mas deve ser mesmo, já ouvi histórias que outros contam. Esse possivel trauma me tirou uma das minhas maiores vontades, andar a cavalo (não só montar: correr, percorrer lugares!). Toda vez que monto, ele (o medo) me sufoca. Tira totalmente o prazer. Mas acho que estou vencendo esse medo. Tive uma grande experiência, forçada, mas tive. E mergulhei. O burro ajudou, claro, porque o coitado mal saia do lugar de tão lento, mas enfrentei o medo de cair subindo uma serra, cheia de pedras e rotas arriscadas, enfrentei o medo de estar vulnerável à vontade alheia. E gostei. Agora quero mais. Sei que ainda não o venci, sim, o medo. Mas quero testar!


(Não testei, não deu mais. E fica a vontade...)

Reflexões no interior I



Estou só. Com tempo para refleti sobre a vida, sobre os acontecimentos passados (sem interrupções esporádicas) e até mesmo sobre o que quero para mim. Reflito sobre o que fiz com meus ideais de vida, os que permanecem e os que os abandonei. Busco os porquês de minha vida. Toda vez que venho para cá é assim. "Você está feliz?" Sou sempre interrogada (por mim, por outros). Sei que todas as vezes que me refugio aqui é uma passagem. Mas para mim não são apenas dias quaisquer. Ou simplesmente porque acho que devo vir aqui. Gosto de estar assim, de pensar que o mundo é limitado, de viver essas limitações. Gosto da rotina calma daqui, apesar de não gostar dela no dia-a-dia, aqui ela é tão natural que me faz reinventá-la. Aqui se tem tempo para relembrar. Para analisar os passos. Aqui se vê que é importante planejar e cumprir. Percebo que cada vez que retorno estou melhor. Que recebo os acontecimentos e fatos corriqueiros com mais positividade, a cada ano. Sem desespero e alardes próprios da pouca idade. Eu sempre saio melhor daqui, mais forte. Eu gosto de viver mundo diferentes do meu e fingir que estarei ali para sempre. Passar-me por uma função ou outra, como se aquela fosse também a minha rotina. Mas volto à realidade, e vem o medo. Fico com medo de que da próxima vez eu retorne na mesma ou pior. Isso nunca aconteceu. Mas esse mesdo é bom. Sempre me faz querer ser melhor e é ele quem não me deixa parar. Vou com novo gás. Novas esperanças. Novas vontades, influencidas pela rotina daqui. Levo muito, mais do que deixo. Aqui eu não sou melhor, não sei os ofícios, não faço parte, apenas estou. Faz-me querer ser aprendiz da vida. E também percebo que em outros mundos também de vive feliz.Vejo como sou vista de outras janelas do mundo. Acabo recuperando a vontade de vencer. Sinto-me melhor, hoje!

Ainda em 2009!


Ano que foi de interrogações e exclamações, próprias


Nesse ano entrei com muitas dúvidas do que realmente eu queria para mim. Busquei respostas em atitudes e alternativas antes nunca desenvolvidas. Vi que para tantos gestos há uma reação condizente, e não para uma torcida, apenas. Diante de cada interrogação imposta pela vida (pra onde eu viro agora?), resolvi arriscar uma nova maneira, testar outras formas de fazer uma mesma coisa. Testei meus limites, testei meus conhecimentos, testei até mesmo o que tinha certeza. Procurei fazer da dúvida minha própria "gasolina". E fui. E fiz. Realizei, provei e reiventei-me várias vezes. Encontrei muitas exclamações, sejam elas de "pare", "alegrias" ou "desilusões". Mas encontrei minhas próprias exclamações. Sem rascunhos de outros ou memórias arraigadas. Posso dizer que em 2009 superei minhas próprias dúvidas, de vida. Foi um ano em que tornei minhas interrogações em exclamações, minhas, vividas.


E 2010?

Tenho tantas vontades. Uma delas e a principal é solidificar minha vida profisional. Neste ano, quero (e vou) aproveitar todas as respostas que encontrei no ano passado para fazer algo novo acontecer. Desejo encerrar este ano com muitas vitórias para agradecer. E estarão aqui!