quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

A palavra credita...


Isso mesmo, a palavra credita, ou seja, nos faz acreditar. Digo isto baseada numa escrição de Silvana Duboc: "As palavras sempre ficam. Se me disseres que me amas, acreditarei. Mas se me escreveres que me amas, acreditarei ainda mais..."

Eu acredito nas palavras, escritas. Porque não sei se com você é assim, mas só escrevemos aquilo que realmente é importante. Muitas vezes, passamos a vida inteira dizendo, e cada vez que você diz parece que não disse antes. Quando você escreve é diferente. É como se você dissesse várias vezes, não se esquece. Até porque isto tem explicação científica. O que vemos é melhor armazenado pelo cérebro (Almeida, M. J. – Cinema, Arte da Memória. 1999: Campinas, Editora Autores Associados.) A memória, como explica o estudioso Milton José de Almeisa, é persistência. Quando quero lembrar algo muito importante, escrevo. Afinco em um local visível (porque nessa arte de memória não estou nos primeiros lugares).

Tudo que é importante tem que ter algo escrito em que se baseie. Escrever é guardar, seja no papel, seja na memória. E daí temos ainda a acrescentar que escrever não é fácil. Não é sempre que se consegue escrever aquilo que quer e sente. Mas temos que escrever.
Sei que atitudes valem mais que palavras, mas de que valem as primeiras se você não souber com que finalidade elas foram realizadas? Temos de fazer e escrever o objetivo. Na prática: se gostamos de alguém, admiramos, vemos sinceridade na pessoa, em seu caráter, por que não externar a ela? Nem sempre teremos situações a fazê-lo, então escrevemos, mandamos... Como é bom ler o que as pessoas escrevem sobre a gente. Ainda mais quando eles estão distante e nem um telefonema é tão importante quando uma frase, escrita. Quando se escreve, se diz como se quer dizer. Fica registrado. Nem que tenha várias significações, mas o que se escreve, tá escrito, não tem como alguém vir e ler o que você não escreveu.

Acredito na palavra, escrita. E releio sempre que posso tudo que me mandam. Isso me faz resgatar o que de bom aquela pessoa me trouxe naquele momento e que pode ser recuperado. Tento manter a minha memória viva, através da escrita. Escrevo aqui, escrevo no meu Orkut, agenda, escrevo o que quero que me digam e o que quero dizer, escrevo o que acho que deva ser relevado no meu destinatário, e escrevo. E fica. Sempre revejo meus pensamentos, meus dizeres. E assim eu me entendo. Eu me revejo, em mim e nas pessoas.
Assim, tudo que me falam, posso até esquecer. Mas o que me escrevem, sempre guardo...

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Frase de fevereiro


Desde agora, todos os meses irei postar uma frase de minha autoria. Crio várias, sobre conceitos adquiridos durante ou após lições de vida. Neste mês, estou postando uma frase que fiz no dia 31.10.2008, mas que é eco de uma grande lição que carrego comigo.

"Sou aquilo que imagino ser. Se me imagino forte, o sou. Se me imagino potente, é assim que ajo. Tenho que usar o pensamento a meu favor". (Thatiane Cunha)


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Uma baita invenção!


A matéria abaixo descreve uma casa feita de papel. Olha que legal, de acordo com a matéria, retirada do Globo.com, ela é feita a partir de jornais e papelão e (pasmem!) é a prova d'água.

Achei interessante e resolvi compartilhar com vocês!


Casa de papel reciclado promete ser a solução para desabrigados


Qui, 05/02/09 por amoraes


Uma casa feita de papel reciclado. Parece estranho, mas é isso mesmo. Desenvolvida por uma empresa suíça, a casa é feita com uma mistura de resina e celulose (que vem de jornais e papelão), é pré-fabricada e custa US$ 5 mil. A inovação é uma nova alternativa de moradia para desabrigados, imigrantes, refugiados e sem tetos de todo o mundo.
Com dois quartos, cozinha e varanda – uma ala com banheiro pode ser vendida separadamente -, a casa de papel é ideal para situações de emergência por ser resistente, barata, simples de montar e, acreditem, a prova d’água.
A novidade foi desenvolvida por arquitetos da Universidade de Bauhaus e utiliza a mesma tecnologia de outras construções, como as de aviões, onde o peso e a resistência são fatores fundamentais.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Ao final de tudo, nós estamos sós


Parte I

Não é que sejamos egoístas
Mas estar só é uma condição a nós imposta
Nascemos só, sentimos só
(e muitos tentam transmiti esse sentimento,
E ganham até prêmios por tentar, sim, tentar,
Por que por mais que queiramos, não fazemos o
Outro sentir fielmente o que sentimos, são
Fatos, experiências que trazemos às vezes até
‘Inconscientemente’ conosco)...
Temos um eu, e esse eu às vezes nos confunde.
Confunde porque não adianta,
Sempre queremos dividir, é uma tendência natural,
Mas volta e meia estamos a sós com nós mesmos...
Sinto que estar conosco exige trabalho, exige
Esforço para não se magoar, não se ferir,
Não julgar suas próprias ações,
Não fazer algo diferente do que havia planejado,
Não interpretar os outros como não queria.
Quantas vezes voltamos em nós e
Dizemos: “Eu fiz isso?!”
Espera aí! São dois eus?! Acho que
Sim... mas só um responde por mim.


Parte II

É... não é só um eu!
E nem dois, nem três...
São infinitos, é por isso que não
Distinguimos quando são ações
Do eu que queremos e do que
Somos ou que surge em nós
Até mesmos sem que saibamos,
Ou conheçamos...
E o “nascimento” dos eus
Depende de onde estamos,
E do que queremos... do que
Planejamos.
A gente não sabe,
E nem faz, mas planejar é o segredo
Para tudo na vida... o que é pré-pensado
Acontece mais próximo do ideal.
Tenho um jeito único, mas o eu quer repetir ações alheias,
já o eu consciente não...pelo menos consciente.
Os eus não são planejados,mas se quisermos que sejam
mais fiéis a nossos desejos,
Que saibamos dar um ar mais puro
E um mergulho mais límpido a
Nossas vontades e ações...a nossos projetos e metas.
Eles são as pontes para que
De dentro de nós não
Surjam Cucas, Homens do Saco,
Ao invés de um sapatinho de cristal.

Alguém que vive, que experimenta, que se permite ser humano...

Quero iniciar meu blog falando sobre mim, apontando um pouco sobre minha personalidade e sobre a vontade enorme que tenho de me tornar uma pessoa melhor, sempre. Pra mim, esta frase cuja autoria desconheço "Quem se descreve se limita a meras palavras", não se realiza. Eu tampouco acho que escrever sobre você é se limitar, pelo contrário, é mostrar que você tenta a cada dia manter-se plugado com suas ações, sentimentos, e pode assim, anotando e revendo, construir novos conceitos ou reinventar os velhos. Pra mim, se descrever é se autoconhecer, para refletir sobre você, criar uma personalidade que condiza com o que você acha certo. Assim, aproximará as pessoas de você tanto por pensamentos sinônimos quanto pelas divergências.


Escrevi o texto abaixo no início deste ano (2009) quando passei por um ano (2008) de muitas turbulências profissionais e aprendi a dar valor a projetos e adiar sonhos para que se expanda os horizontes.


Enfim, para que me conheçam um pouco mais, publicarei de início o texto a seguir:
Quem sou eu:
Alguém que sabe que a felicidade contagia... e a tristeza também!
... que se vê em terceira pessoa e é a principal expectadora da própria vida.
... que sai de dentro de si e habita ‘águas mais profundas’.
... que suga de cada pessoa o que acha que elas tem de melhor, e descobre pessoas novas em velhos rostos, e revê faces antigas em rostos pré-conhecidos!

... que se permite! Permite que o espelho não reflita apenas uma pessoa melhor por fora, mas quer ser o que deseja ser...
... que vence batalhas! As suas e as de quem convive, de perto ou de longe!
... que deixa para trás os erros e que sabe que esses jamais devem se repetir.

...que a cada novo passo está sempre analisando, experimentando, se reinventando.

... que se vê! Descobre conceitos e deixa para trás tudo aquilo que lhe fazia mal. Pois sabe que as energias negativas nos ferem e nos deixam fracos para novas batalhas.

... que vê a luz das pessoas e sabe que Deus age de forma clara, de forma explícita em acontecimentos reais, e nos guia por rotas criadas por Ele mesmo.
... que descobriu que Deus aposta no ser humano. Somos tão fortes e temos tantas coisas boas para dar e temos que aproveitar.
... que sabe que se ficar remoendo tristezas e olhando os erros, nos esquecemos das lições.
... que descobriu que temos que agir. Temos que fazer!

... que confia nas pessoas e que vê na confiança uma forma de reacreditar em si também.
... que encontra na sinceridade um caminho de verdades.
...que se expõe, sem querer ser aprovada, mas para dar resposta a tantos que apostaram e depositaram a felicidade deles em suas causas.
...que é o que tem que ser. Sem medos e sem invadir o espaço do outro.
...que sabe recuar.
... que sabe que as pessoas as quais conhecemos nunca devem mudar dentro de nós, e que procura mostrar pra elas isso!
...que sabe da importância das pessoas em nossa vida e deixa que elas saibam!
...que vê na sinceridade uma forma de aproximar pessoas que nos querem bem assim: como somos! E de afastar aqueles que não serão bons companheiros para aguentarem nossas falhas.
...que sabe que existem pessoas-anjo, cujas amizades não se explicam com palavras, mas com ações.
... que aprendeu a esperar... mais! E adiar sonhos para poder executar projetos. A adiar aquilo que já sabe que lhe pertence, é só questão de tempo, para poder conquistar novos espaços.
...que sente o agora, se entrega. Está com a alma onde o corpo habita.
...que não exclui momentos, mas aproveitar cada um, olhando dentro das pessoas e deixando que elas a veja também.
...que sabe que cada pessoa é riquíssima, na sua essência. O ser humano é único, e quando é tratado como sujeito, surpreende.
...que está preparada para novos rumos e assume as rédeas da sua vida.
... que vive, que experimenta, que se permite ser humano.
...que precisa reinventar e que cria, para que “a banda continue a tocar”.
... que é nostálgica e cria novas filosofias.
... que volta ao passado, revê pessoas, relembra momentos para resgatar sua essência.
...alguém que se perde e se acha, sempre.