Um espaço para expor idéias, construir memórias, apostar que postar seja uma forma de escrever o que muitas vezes guardo apenas em mim... decidi compartilhar os meus vários eus, como respostas a vários ecos que se revelam a cada dia!
sábado, 25 de julho de 2009
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Um coração! Já não sei...
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Santos e Loucos (....ex-amados!)
Encontrei em uma das minhas velhas apostilas um texto de Oscar Wilde, grande escritor inglês que fez história na Inglanterra do século XVII (é, as aulas de Literatura Inglesa valeram a pena!), e resolvi postar aqui, não somente pela importância de Wilde, mas pelas palavras
perfeitas, encaixes de mestre da palavra que ele faz para definir o que sempre sinto e cobro dos que considerava até então "amados". Eu sempre procuro amigos como ele define, até rascunhei abaixo em uma frase minha sobre o sentimento de amizade, nesse sentido de amigos imperfeitos,
mas queridos, mas inimagináveis. Mas me surpreendi com a definição do escritor, e defini desde a releitura do texto de Wilde, absolutamente, como irei chamar meus amigos: santos e loucos!!
Veja o porquê:
Loucos e Santos
Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.
Oscar Wilde
quarta-feira, 8 de julho de 2009
sábado, 4 de julho de 2009
E eu? Onde estou?
Apesar das perguntas acimas serem sempre feitas em terceira pessoa, por pessoas onde encontro a reciprocidade para o carinho e a atenção, eu também as faço, para mim mesma! Então... andei mudando de rotas por alguns meses, experimentando novas experiências e gostei! A vida estática não me atrai nem um pouco. As mudanças me facinam e não tenho medo delas, pelo contrário, as desafio! E foi esse desafio que me afastou do meu blog por vários dias (e que dias!). Sempre vinha aqui, fazia uma visita, mas nunca entrava de verdade. É, não cumpri algumas promessas, mas é porque vejo no instante de agora o momento certo. Aquela promessa valeu naquele instante, naquele contexto, ela ainda existe, mas lá, hoje são criadas ou mantidas as palavras e hoje tenho desejo de confirmá-las: quero escrever mais constantemente e postar a todo mês uma frase minha! Espero poder cumprir, a partir agora.
Bem, meus amigos e quem mais deseja ser, estou terminando minha primeira graduação acadêmica (em Letras!), e ofereço esse diploma a cada um que colaborou com essa vitória, vitória principalmente sobre eu mesma, sobre a falta de medo de mudar de rota, Mas segui fiel, contando com a ajuda de tantos que para mim são pessoas-anjos. Algumas vezes encontrei pessoas que naquele exato momento foram demônios (na minha concepção, pessoas que agem para prejudicar as outras), mas graças à força interior dada pelo Criador a cada um, venci "as tentações" e muitos venceram comigo, ou melhor, me fizeram vencer. A esses, meu muito obrigado, minha gratidão eterna, minhas lembranças de momentos que a memória pode esquecer, mas os escreverei ( e também registrarei, se possível) para que a cada nova memória, eu possa voltar a esses momentos e anexá-los através de ligações de semelhança com as demais!!!
Beijos... nos encontramos mais tarde!
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