quinta-feira, 23 de julho de 2009

Um coração! Já não sei...



Queria ter um coração que aguentasse as mudanças repentinas que a vida nos interpõe. Um coração grande o bastante para suportar as fortes emoções, sejam elas boas ou ruins. Um coração de pedra para nem ligar quando as pessoas duvidarem de mim ou quando eu sentir que não há reciprocidade de sentimentos. Um coração mole para não duvidar do pedido de esmola de alguns ou aceitar as desculpas (esfarrapadas) de quem virou as costas nos momentos das minhas dúvidas interiores. "Um coração pra amar, pra perdoar e sentir, para chorar e sorrir"... será que dá para tê-lo assim como se pensa? O coração é onde o sangue chega e sai com a velocidade imposta pelos outros membros externos, que sentem e vêem o que a cabeça quer captem. Então a chave não está no coração e sim em saber manter-me estável, mas como, se o que os olhos vêem o corpo sempre sente? Ficar cega não adianta, muda e surda, não desejo, assim, já que não posso ter um corpo insensível para manter o meu coração ritmico, é melhor continuar me emocionando, e deixando que as emoções falem o que há dentro de mim... porque até eu tenho aprendido muito com elas!

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