quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Somos uma centelha de gestos!


É verdade. É minha verdade. Com as experiências que vivi até hoje, nos meus 25 anos, percebo que nada é tão verdadeiro quanto o que demonstramos! O impulso nos revela, voluntária ou involuntariamente. Nos estudos acadêmicos li bastante sobre a impressão que deixamos com nossas ações. Estudei que nada que se faz é inocente, tudo que se vê é ocasional, é pensado. Hoje percebo que por mais que pensamos, repensamos, para agir, ainda assim nos revelamos. Revelamos nossa essência, a não ser que plagie outras ideias, mas se essas forem nossas, por mais que recriemos e repensemos, ainda assim deixamos escapar a nossa essência. Talvez quem fale sem pensar seja ainda mais inteligente do que os que pensam antes. Ninguém leva a sério quem fala pelos cotovelos. E isso não deixa de ser uma arma, porque eles falam, demonstram, estão presentes, sempre, com suas ideias e pensamentos, e não são vistos com criticidade. Quem pensa muito, quem demonstra mais sobriedade nas atitudes, no fundo prende uma fera, a fera do pensamento. Quer expor, mas sem se expor, e vão criando as famosas indiretas, as estorinhas... mas são altamente criticados porque por mais que pensem, não escondem o que realmente queriam dizer diante da falta coragem de se assumir.

Os nossos gestos falam por nós, são a nossa centelha,que surge após nossos próprios conflitos, internos. A nossa maneira de ser nos indica a personalidade.

É bom que os maus costumes sejam revistos e deem lugar à boa educação, nem que seja cultivada e treinada. E finalizo com uma frase que para mim é uma consequência da boa prática das ações descritas no período anterior:

"O bem que praticares em algum lugar é teu advogado em toda parte" (Chico Xavier).


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