segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Na gravidez a gente muda... e não é pra melhor!



Eu nunca pensei que fosse me sentir assim, mas na minha primeira gravidez eu mudei radicalmente! É com se eu fosse outra pessoa, ou talvez só aflorei algo que estava implícito (rsrs). Mas nas diversas pesquisas na internet, que tem sido minha principal aliada na minha gestação (nem o médico me revela tanto quanto ela), vi que a primeira opção das descritas anteriormente é a que mais tem explicação científica: os hormônios se modificam (aumentam) e você tem "efeitos colaterais" em todo o corpo e mente.
É, mas quais são essas mudanças?! A primeira é que estou amplamente (mega ultra super) sensível. Meu Deus, não posso ver uma formiga sofrendo que lá está eu chorando, de soluçar!
A outra é que eu estou com o humor instável demais. Uma hora estou muito alegre, de achar maravilhoso um poste fincado na rua, e na outra bate uma tristeza, daqueles de me levar a chorar sozinha, me trancar totalmente (literal e conotativamente), não consigo parar, e não querer ver ninguém, isso só em lembrar de algo que aconteceu ou de imaginar algo que possa acontecer de ruim!
Outra ainda é o egoísmo, eu acho que é isso. Porque estou muito individualista, quero que todos venham até mim, me tratem bem, se aproximem, me aceitem mesmo estando nervosa, com raiva; desconfio de todos e de tudo; não sou mais aquela que era quem amparava os outros, se humilhava pedindo desculpas, mesmo estando certa. E desculpas é uma coisa que não consigo mais fazer! É incrível como agora quero que minhas vontades sejam aceitas como nunca! É incrível como não consigo mais paparicar ninguém que me trate mal, e mais, não consigo entender o humor de ninguém, as brincadeirinhas (aquelas que desqualificam; antes nem me importava ou levava na esportiva). Se não me trata bem, fica sem, mais ou menos assim, como neste dito popular.
Eu jamais tinha me sentido assim, mas também eu nunca estive grávida antes! E é uma mudança imprevisível, você quer que todos venham até você (carência terrível), outra hora não quer que ninguém se aproxime! Um hora se sente só (ninguém me ligou, ninguém quis me convidar pra nada, carência terrível), outra hora, quer que ninguém te chame ou até mesmo "puxe assuntos" com você.
É, não sei até onde esses hormônios fazem a gente chegar, mas no fundo não estou gostando dessa nova fase. Não acho que sentimentalismo demais nos ajude em nada, tudo na dose certa, penso assim, no entanto ultimamente não tenho conseguido por em prática. Não sei porque o corpo e mente mudam tanto, tento entender pensando: deve ser porque não podemos guardar nada, temos que expor nossos sentimentos para não prejudicar o nosso interior ( o bebê), ou causar uma possível depressão por omitir sentimentos. Não sei...
Espero voltar a ser quem eu era. Espero que toda essa sensibilidade seja transformada em breve em simpatia e generosidade, como sempre lutei pra ter.
Enquanto isso, aguenta aí meus posts de desabafo!
Até a próxima!

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